No dia 19 de abril, o universo tecnológico comemorou uma data muito importante.
Nesse dia, em 1965, Gordon E. Moore publicava na revista Electronics Magazine um artigo que ditaria o ritmo da inovação tecnológica e influenciaria a sociedade e a economia até os dias de hoje.
E pensar que tudo isso já era passado… Jornada nas Estrelas, a série que viraria sucesso entre os geeks, os Beatles, os Rolling Stones, Elvis Presley, o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos… tudo isso já tinha acontecido quando a Lei de Moore entrou em vigor.
Ou melhor, quando a Lei de Moore foi capaz de prever como seria o mundo 50 anos depois.
Não estamos falando de nenhuma lei criada num parlamento. Estamos falando de uma teoria formulada por um engenheiro norte-americano chamado Gordon Moore.
Depois que tudo isso já estava mudando o mundo, Moore fez quase uma aposta. Mas, por incrível que possa parecer, para entender a importância desta aposta, é preciso sacar o que é o mundo hoje, meio século depois.
2015. Século 21. O mundo é digital. Você pode gostar ou não disso, mas vivemos numa era em que a combinação entre zeros e uns – que forma a base da computação – é quem dita as regras. E dita as regras em tudo.
Da moda à agricultura, da aviação à biologia, tudo ganhou impulso e visão novas a partir dos computadores, dos tablets, dos smartphones e, é claro, da internet.
E lá no centro disso tudo está um item fundamental: o chip ou o processador.
Toda a inteligência da era digital passa por essa palavra: processamento.
Pode parecer óbvio – e é mesmo! O processamento depende de processadores. E no coração deles, o que temos são peças microscópicas chamadas de transistores.
E esses transistores têm a ver com a aposta feita por Gordon Moore, 50 anos atrás…
De volta a 1965, Gordon Moore fazia sua aposta, que era, mais ou menos assim: “a cada 18 meses, a capacidade de processamento vai dobrar, sem que isso represente aumento do custo do processador, mais consumo de energia ou mais espaço ocupado”.
Poucas vezes na história da humanidade uma previsão foi tão certeira. Nos últimos 50 anos, a indústria de tecnologia tem se comportado exatamente assim!
A cada 18 meses, o poder de processamento de computadores e de tudo que depende de tecnologia digital tem dobrado.
Fonte: Uol