Estamos a pouco mais de um mês para a edição brasileira da Black Friday, e polêmicas à parte – como a queixa de que há maquiagem nos preços resultando em falsos descontos -, a data é muito aguarda por clientes e, principalmente, pelos lojistas, em especial os que investem em e-commerce, de todos os portes.
O apelo do marketing é muito forte e a Black Friday acaba por se tornar uma curva ascendente no gráfico de vendas.
É para estes empreendedores que vale sempre destacar que ainda dá tempo de revisar a infraestrutura do site para que a experiência do consumidor resulte em satisfação e não em frustração.
A primeira preocupação é com a capacidade de acessos simultâneos.
Da mesma forma que no caso da apuração de votos nas eleições nos sites de notícias, no Black Friday o e-commerce precisa fazer uma estimativa do quanto de acessos totais e simultâneos a loja poderá ter por causa da data.
Usar os dados das edições anteriores ajuda nesta tarefa. A partir disso, a equipe de TI da empresa ou o fornecedor de hospedagem poderá fazer uma previsão mais precisa do quanto de espaço nos servidores será necessário para atender a demanda.
Afinal, ficar fora do ar em qualquer dia é ruim, mas é péssimo num dia de intensa mobilização como é o caso do Black Friday.
Outra preocupação é com a própria página de vendas. Se a opção for criar um hotsite site para a data, faça muitos testes de usabilidade antes de colocá-lo no ar.
E é sempre melhor não querer “inventar a roda”. Ou seja, opte por criar uma página especial focando no design para caracterizá-lo com motivos da data, com cores e cabeçalhos diferenciados.
Mudar o layout e até disposição dos produtos é mudar a rotina de compra pode ser prejudicial, principalmente para atender aqueles clientes fiéis que já estão acostumados com o modelo do site.
E procure não poluir muito o hotsite, principalmente com popups e outros tipos de interrupções que mais distraem e atrapalham do que ajudam o cliente a escolher o produto e clicar em comprar.